O pai do meu filho não quer contribuir com a pensão, alega que está sem trabalhar. Saiba os seus direitos.

 


O direito do filho menor de idade à pensão alimentícia é uma questão fundamental no âmbito do Direito de Família, e envolve a análise das necessidades da criança e das possibilidades dos genitores de contribuir financeiramente para sua manutenção. Muitas vezes, essa questão se torna complexa quando um dos genitores alega não trabalhar de carteira assinada, mas mantém um padrão de vida nas redes sociais que indica a possibilidade de contribuir muito mais para o bem-estar do filho.

Para entender melhor essa situação, é importante destacar que a pensão alimentícia visa garantir que a criança tenha acesso a condições adequadas de vida, incluindo alimentação, moradia, educação, saúde e lazer. Portanto, a necessidade do filho é o ponto central dessa discussão. As necessidades da criança não devem ser prejudicadas devido à situação de trabalho informal ou autônomo de um dos genitores.

Quando um genitor alega não ter um emprego formal, mas mantém um padrão de vida incompatível com essa alegação, os tribunais podem considerar essa discrepância como indício de que a pessoa está escondendo sua verdadeira capacidade de contribuição. Nesse caso, é crucial que a parte que solicita a pensão alimentícia reúna evidências que demonstrem essa discrepância, como capturas de tela de redes sociais, fotos, mensagens ou outras provas que possam ser apresentadas em juízo.

Além disso, é importante lembrar que trabalhos informais ou autônomos, como motoristas de aplicativos ou entregadores de delivery, também geram renda e, portanto, podem ser considerados para o cálculo da pensão alimentícia. Os tribunais geralmente consideram a média dos rendimentos auferidos por esses genitores ao longo do tempo, em vez de basear a pensão no salário mínimo.

É fundamental que as mães que buscam garantir o direito de seus filhos à pensão alimentícia consultem um advogado de confiança especializado em Direito de Família. Esse profissional poderá orientar sobre como reunir as provas necessárias, calcular o valor adequado da pensão alimentícia e representar os interesses da criança perante o sistema judicial.

Em resumo, o direito do filho menor de idade à pensão alimentícia é um direito fundamental que visa garantir seu bem-estar. Genitores que alegam não trabalhar de carteira assinada, mas mantêm um padrão de vida incompatível com essa alegação, podem ser responsabilizados financeiramente. A busca por um advogado de confiança é essencial para garantir que os direitos da criança sejam protegidos e que ela receba o suporte necessário para seu desenvolvimento adequado.



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